O arquiteto invejou o vizinho. Seus quartos davam para o mesmo lado do prédio. Ele já tinha reparado nos seus Desenhos de planta com anatomias femininas expostas aos detalhes. Cada banho dela era um show: começando com o aperto na cintura, passando pelo balançar dos seios e findando nos seus segredos. Os olhos do arquiteto ficavam presos às imagens das quais ele cosia como quem borda o passarinho. Aos poucos as fantasias eram construídas em seu cérebro. De madrugada, quando ele dava de cara com o movimento dela, ficava em êxtase, suas mãos entravam em ação. Homens batem punheta vendo a vizinha no banho.